terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sansão

Tento adivinhar o segredo teu...
sem fugir as leis de um nazireu.
Dos pecados não cometidos...
obteve seus sucessos prometidos.
Não cortai vosso cabelo...
e a tudo tenha zêlo.
Lhe prometemos a vitória...
e sua lenda e sua glória.
Sua amada amedrontada,
tendo sido ameaçada...
um segredo revelou.
Da doçura e fortaleza,
sem olhar para a beleza...
contra ela se voltou.
E, a tendo abandonado,
seu pai desesperado,
com outro a casou.
Revoltado, o campo incendiou...
e a perseguição se iniciou.
Em uma cova se escondeu...
mas entregar-se prometeu.
Deixou-se levar cordato
pelo exército filisteu.
Mas soube de imediato...
que aquele que perdão prometia,
na verdade era sua morte
o que ele mais queria.
Depois de tudo e de tanto,
por Dalila apaixonou-se.
Sua beleza e seu encanto,
tinham tal proporção...
que a ela entregou-se,
o nosso leal Sansão.
O homem fiel e heróico,
cego pela traição...
num último ato, estóico...
se livra da humilhação.
Reunindo força, fé e dedicação...
clama a seu Deus por vitória...
derrubando o templo inimigo,
salvou seu povo do perigo
e garantiu, para sempre, sua glória
.

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